quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Pesquisa científica sobre o Óleo de Côco



Estudos mostram que o Óleo de Côco é um forte inimigo do HIV. Cientistas filipinos e canadianos em estudos isolados descobriram que princípios químicos encontrados no óleo de coco não só podem destruir o HIV (AIDS), como também inibir o desenvolvimento do vírus e sua carga viral.

Por Frank Cimatu
Inquirer News Service
PDI Northern Luzon Bureau
Cidade de Baguio




A Fundação Filipina para Pesquisa e desenvolvi-mento do Côco juntamente com o Hospital São Lázaro e os Laboratórios United, conduziram em 1999 os primeiros testes de HIV / AIDS efetuados nas Filipinas. Os testes envolveram 15 pacientes do Hospital São Lázaro portadores de HIV, nos primeiros estágios de desenvolvimento do vírus. Os testes basicamente procuravam determinar se a monolaurina, um derivado do ácido laurico seria responsável pelo aumento de células CD4 e a redução da carga viral nos pacientes num estágio ainda não detectável. As células CD4 são a pri-meira linha de defesa do corpo contra doenças e infecções, mas também são as primeiras a serem atacadas pelo HIV. A carga viral é a quantidade de vírus no sangue.
O Dr. Conrado Dayrit, Presidente da Academia Nacional de Ciências e Tecnologia e membro do Conselho do PCRDF, num pronunciamento ante-rior, afirmou que o HIV, o vírus que causa a AIDS, está envolvido por uma membrana gordurosa que a mono-laurina pode penetrar e mutilar rapida-mente após ingerido. A monolaurina destrói a membrana que envolve o vírus por um processo de amaciamento. "Se isso acontece, o vírus morre" disse o Dr Dayrit.
Estudos divulgados pelo Dr. Conrado S. Dayrit, MD em 25 de julho
de 2000 em Chennai na Índia, no 37º Encontro Cocotécnico, mostraram um
grande potencial terapêutico para os óleos láuricos (com alto teor de ácido
láurico, como o babaçu, tucumã e côco da bahia). A experiência da
administração de 50ml de óleo de coco diária em 15 pacientes (10 mulheres e
5 homens) portadores do HIV (o vírus da AIDS) e que nunca haviam recebido
nenhum tipo de tratamento anti-HIV, no Hospital de São Lázaro, nas
Filipinas, sob a responsabilidade do Dr. Eric Tayan, M.D, mostraram um
aumento do linfócitos de defesa do corpo, CD4 e CD8 de 248 para 1.065 e 570
para 1671 respectivamente. Um homem que possuía uma carga viral muito baixa
(<0.4X103) e que não sofreu mudanças, não foi incluído no resultado final da
pesquisa. As estatísticas finais incluíram resultados para 4 homens e 10
mulheres e mostram que 7 (2h, 5m) de 14 pacientes tiveram uma redução em 3
meses de uso diário do óleo, enquanto 8 (3h, 5m) sofreram redução em 6
meses. Os níveis de CD4 e CD8 aumentaram em 5 pacientes, mas não mantiveram
relação com a diminuição da contagem viral.

A adição de óleos láuricos na alimentação de pacientes portadores
do HIV pode trazer como benefício a diminuição do nível da carga viral em
indivíduos HIV positivos, diminuição do antígeno P24 e o aumento do CD4 e/ou
CD4/CD8. Com bases nas pesquisas acima, o uso de óleos láuricos na
alimentação de pessoas com baixa imunológica, que possuem grande facilidade
em gripar, pessoas com doenças bacterianas e viróticas como tuberculose,
pneumonia, herpes, doenças venéreas, auto-imunes como o lúpus e a psoríase,
câncer, Crohn entre outras, seria de extrema valia. Da mesma maneira, o
emprego deste óleos na massagem se mostra eficaz para o tratamento dos
mesmos problemas, dada sua penetração pela pele ser muito fácil. Óleos
láuricos são os óleos mais finos e de melhor penetração pelos poros, sendo
também os melhores veículos carreadores para óleos essenciais. Na
alimentação podem ser utilizados para cozinhar e fritar alimentos,
substituindo os óleos de soja, girassol e milho. O refino não interfere nas
suas propriedades terapêuticas, apesar de ser melhor o óleo in natura, porém
a hidrogenação da parte insaturada do óleo pode levar à formação de gordura
trans capaz de causar câncer, aumento do colesterol, entre outros
desequilíbrios. O uso local destes óleos ainda pode ser uma fonte
interessante para tratamento de escaras, feridas infeccionadas e
inflamações.

 
A DOSE TERAPÊUTICA
Baseada nos seus cálculos, e na quantidade de acido Láurico
encontrado no leite materno humano, a Dra. Enig sugere para adultos, uma
dieta rica de 24 gramas de acido láurico diariamente. Essa quantidade
corresponde a aproximadamente 3,5 colheres de sopa de óleo de coco ou 10
onças de Puro Leite de Coco. Aproximadamente 7 onças de coco bruto devem
conter 24 gramas de acido láurico. Essa é a dose terapêutica diária sugerida
pela Dra. Enig, baseada nas suas pesquisas de acido láurico contidos no
leite humano materno.


ÓLEO DE CÔCO E CÂNCER
Em um estudo de Reddy e al (1984) com animais, puro óleo de côco
exerceu efeito inibitório mais forte que o óleo MCT quando empregado em
tumores do cólon induzidos pelo uso de azoximetano. Outras pesquisas de
Cohen e al (1986) mostraram que os efeitos não promotores do cãncer do óleo
de cõco foram também observados no câncer dos seios induzido quimicamente.
Neste modelo, a pequena elevação do colesterol nos animais comendo óleo de
côco funcionou como protetora enquanto os animais comendo mais óleo
poliinsaturado (milho, girassol, etc) tiveram redução do colesterol, mas
contudo mais tumores. Os autores notaram que "...uma tendência inversa geral
tem sido observada entre os tipos de lipídeos no organismo e a incidência de
tumores para os 4 maiores grupos de gorduras."


ÓLEO DE CÔCO E MASSAGEM

Óleos láuricos como o de côco da Bahia e babaçu, são
extremamente finos, de baixa viscosidade, sendo por isso excelentes veículos
carreadores para óleos essenciais, dada à sua fácil e rápida penetração
pelos poros da pele. São excelentes fontes alternativas para substituição do
óleo mineral, hoje considerado dentro de alguns estudos científicos como
cancerígeno. A vantagem é que são baratos e competitivos como produtos
naturais.

São emolientes naturais, que podem ser empregados refinados ou
não, possuindo normalmente uma longa durabilidade. Agem na pele hidratando
suavemente, refrescando e devido ao seu teor em ácido láurico, como
moderados anti-sépticos, além de terem efeito imunoestimulantes.

*Matéria na íntegra no site http://www.origem-ancestral.com


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