domingo, 29 de maio de 2011

Olíbano - o propiciador para oração e meditação

Nome Botâncio: Boswellia carteri

O olíbano queimado como incenso nas igrejas hoje é o mesmo que era usado pelos antigos povos do Oriente Médio e da África do Norte. Por fim, o uso do olíbano se espalhou pela Europa e de lá para a Índia, e o produto era queimado como oferenda aos deuses de muitas culturas. Era um dos quatro aromas doces e era usado pelos judeus em seu incenso cerimonial, e apresentado a cada sabbath com o pão ázimo. Para os cristãos, foi um dos três presentes que os Reis Magos levaram ao menino Jesus.
Com valor superior ao de metais preciosos e jóias, o olíbano era produzido apenas por três mil famílias conhecidos como "os sabianos", na terra de Punt. Os homens escolhidos para podar e recolher a goma do olíbano tinham de passar por purificação ritual. O incenso de olíbano era considerado tão valioso porque acreditava-se que sua fragrância realçasse a espiritualidade, causando um profundo e meditativo relaxamento que facilitava o culto.
Os aromaterapeutas e os massagistas observaram que a fragrância do olíbano aprofunda a respiração, ajuda a relaxar e causa expansão dos pulmões. A ciência moderna sustenta essas observações ao demonstrar que, quando queimado, o incenso libera moléculas de traidocanabinol, um elemento psicoativo que pode ser responsável por reanimar o espírito.
Em forma de pó e cinza, o incenso era o principal componente do tradicional kohl negro que as mulheres egípcias ainda usam como maquiagem. Acreditava-se que ele ajudasse as mulheres a ver um aspecto mais espiritual do mundo, evitar um destino infortunado e impedir infecções oculares. O produto sempre foi, e continua sendo, usado em perfumes caros, evidentemente.
A pequena árvore do olíbano era plantada em encostas rochosas do Iêmen e Omã, mas o incenso de olíbano de maior qualidade continua a vir da África do Norte, e também da Somália, China e Índia. O óleo amarelo entre transparente e pálido é fumaça destilada da resina oleosa de goma.
Principais componentes do olíbano: olibanol, matéria resinosa e terpenes. 
O aroma do olíbano: a fragrância é suave, balsâmica, e com toques ocasionais de limão ou cânfora.
Propriedades terapêuticas do olíbano: anti-séptico, antiinflamatório, antifungos, adstringente, sedativo; limpa a congestão pulmonar, reduz os gases e a indigestão, causa menstruação.
Usos do olíbano: historicamente, o uso inclui o tratamento da sífilis, infecções e toda espécie de problema de pele. A medicina ayurvédica da Índia sugere há muito seu uso em condições inflamatórias da pele. As propriedades anti-sépticas e curativas da pele ajudam a combater infecções de pele bacterianas e por fungos, e a e curar furúnculos.
Porque o produto é bastante caro, no entanto, costuma ser reservado aos casos mais difíceis, como cicatrizes que desfigurem uma porção do corpo depois do tratamento de uma infecção, bem como feridas difíceis de curar. Para áreas de pele problemáticas, use duas gotas de olíbano misturada a igual porção de óleo vegetal.
O olíbano tem excelente efeito sobre pele madura e acne. É especialmente bom quando mulheres de meia-idade desejam combater essas condições e prevenir rugas. Faça uma compressa ou massagem com olíbano para cistos mamários ou infecções pulmonares, dos órgãos reprodutores ou do aparelho urinário. O produto também amplia o fluxo menstrual.

Fonte: saude hsw

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